quinta-feira, 25 de outubro de 2012

QUE TIPO DE DESENVOLVIMENTO PRECISA EXTERMINAR POVOS NATIVOS?



Nos últimos dias, pela internet, em diferentes espaços, pessoas se mobilizam em defesa dos índios Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul, pois os mesmos, como outras nações indígenas do Brasil, vêm sofrendo com peseguições, assassinatos, tortura, enfim, uma série de ataques promovidos pelos representantes do agronegócio que, sob os auspícios do atual ciclo de desenvolvimento do Brasil, necessitam urgentemente avançar sobre essa última fronteira: as terras indígenas.

Tanto a grande imprensa quanto à imprensa mais alternativa, salvo raras e sensíveis exceções, têm os olhos fechados para a questão indígena, havendo de pessoas, idividualmente, e organizações não-governamentais serem mais responsáveis por levar esse debate (essa urgência) ao conhecimento do povo brasileiro e dos povos além das nossas fronteiras.

Segundo nota do PSTU:

O drama sofrido pelo grupo ameaçado de despejo revela o genocídio que os indígenas estão sofrendo no Brasil. Segundo dados do CIMI, entre 2003 e 2010, nada menos que 555 indígenas dos Kaiowá e Guarani cometeram suicídio pela situação de abandono, desesperança e violência cotidiana. Desde 1980, 1500 tiraram a própria vida. A tribo, segundo maior grupo indígena do país com 43 mil pessoas, está cada vez mais encurralada pela expansão desenfreada das plantações de soja e cana, vivendo em áreas que somam apenas 42 mil hectares.

Ao mesmo tempo, o Governo Federal mostra-se conivente com o extermínio indígena, mantendo-se omisso diante desse desastre humanitário. Ainda segundo o CIMI, desde 1991, apenas oito terras indígenas foram homologadas aos Kaiowá Guarani. (PSTU Nacional).
 
Uma das maneiras que temos de ajudar os Guarani-Kaiowá é através da petição do Avazz: ”Salvemos os índios Guarani-Kaiowá – URGENTE”. Participe!

Zeuza Freitas.
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